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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Beira rio

" A visão é o último sentido do ser humano"
Sabias?
Numa tarde de chuva miudinha, entre o rio e o Outono, é uma teoria que parece plausível, mesmo que o miúdo do bar seja um aficionado de piecings e brincos refletores.
O último a despertar,sabias? 
Onde predominam os cinzentos, o ser humano apenas começa a ver cinco dias depois de nascer e de despertar todos os outros sentidos.
Plausível numa tarde de quase inverno
O miúdo tem nome, mas eu não ouvi.
A audição é o primeiro sentido do ser humano a tornar-se seletivo.
Prefiro ver o mundo sem sons e de cores difusas.
À beira rio, escorregando na chuva intermitente, esperando pacientemente pelo laranja que me sirva de contraste.
Afinal de contas, o torreão do Terreiro do Paço explicava-se porque é que a cor de Lisboa é diferente...noutros dias!












































sábado, 17 de outubro de 2015

Adrenalina, epopeias, o cavalo de Tróia e os humanóides

Sinto que esgotei ambas as faces do meu esforço.
Enfrentei o cavalo de Tróia e, só hoje ao princípio da noite, virei a cara à luta.
Afinal de contas estava ganha, mesmo que isso seja apenas importante para o meu conforto de crente.
Esgotado e de interior vazio
Seja qual for o resultado.
Acontece sempre que a adrenalina se desvanece nas poucas horas de sono.
Adrenalina que despertou na criatividade e na capacidade de voltar a vender sonhos



Enxuto no olhar, curvado sobre a barriga que me pesa, deleito-me com as coisas que estão sempre a acontecer, como se a minha imagem ainda fosse a de um estômago colado às costas.
Relembro o meu peso e aconchego-me na certeza que ainda não sou um excesso de peso no elevador médio.
Mas este fim de semana deverá ser triangular:
Pedra de Entrada, Humanóides e o descanso do Homero.
E precisei de escrever o que quer que não fosse.
Só assim sou capaz de passar a pedra de entrada para o espaço de meditação oriental.
E parabéns ao artista.