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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Maria Luísa


Maria Luísa, o parque está silencioso porque é noite profunda, e a Maria Luísa, a égua que puxa a carroça não relincha, apenas obedece a trote às instruções do andaluz e desdentado comandante, que não troca os locais históricos e nos recorda que a égua nos agradeceria o nosso reconhecimento.
O som martelado dos cascos na pedra é fantasmagórico, e dá uma vida imaginária às sombras, ao recanto do romântico, ao do poeta, do soldado, tudo isto a Maria Luísa abarca.


E no território da Expo de 1929, há lembranças de Portugal, vestígios da epopeia ibérica, conquistas mais do que descobrimentos.
Em Sevilha à meia-noite, só mesmo a Praça de Espanha dorme!


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